Caso um dia perguntar-me,
Com a frescura de uma flor:
"Acreditas em amor?" .
Como um gedarme
Responderei, ágil e frio:
"Não conheço tal vileza!"
E sentarei à mesa,
Convicto e sombrio.
E meterei-me comigo
Ao passo que mastigo
Os resíduos da alma.
Contudo, estarei nu
E meu intrínseco tabu
Ruminarei, com calma.
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