Eu, enfadado, sento-me à velha mesa
E pergunto-me: "Diabos, em que lugar
Estaria, o alento da vida, que perdi
Pelas estradas opacas da existência?"
Deixei cair, no sono da abstinência,
Toda esta doçura ácida do frenesi.
Que maldição me assola! Quero amar,
Doar-me ao braços de uma portuguesa
Assanhada ou de uma mulata mansa.
É que ser niilista, ás vezes, cansa...
E me inspira a indagar pelo prazer,
Este aviltamento das mentes fracas,
Que se mascaram atrás de mil socapas
Para, hipocritamente, seguir a viver.
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