sábado, 13 de dezembro de 2008

Prece à levedura

Você...
Ó criatura unicelular
E, portanto, divina,
Que da singela rotina
Faz de ofício saciar
A nossa sede tremenda.
Nós, os ébrios glutões,
Que de litros (milhões)
Enchemos a fenda,
Devemos-te reverência,
Ó Zeus da embriaguez
Ó suprema Providência.
Traga-nos, outra vez,
O verdadeiro puro sumo
Dos galhos da parreira
Para que assim, o consumo
Seja logrado. A bebedeira
Apreciada e usufruida
Aqui, na nossa igreja,
Que serve, de bebida,
Três ou quatros tonéis
Da melhor cerveja
Aos distintos fiéis.